Curso Avançado: Transparência e prestação de contas nas Organizações de Economia Social

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Corpo Docente: 

Anabel Cruz | Institute for Communication and Development e Iniciativa Regional Rendir Cuentas

É originária do Uruguai e tem três décadas de experiência na promoção, investigação e capacitação da sociedade civil na América Latina e em contexto global. É diretora fundadora do Instituto de Comunicação e Desenvolvimento no Uruguai e foi consultora e avaliadora de organizações internacionais, formadora e professora convidada em universidades de vários países. Publicou vários livros sobre os temas de participação cidadã, transparência e prestação de contas. Tem uma longa experiência de trabalho com redes e plataformas locais, nacionais, regionais e globais de organizações da sociedade civil que promovem a transparência e a prestação de contas, liderando pesquisas internacionais e coordenando os esforços de organizações na implementação de standards comuns e de modelos de mecanismos de prestação de contas. Foi presidente do conselho de administração da CIVICUS, a Aliança Mundial para a Participação Cidadã em dois períodos diferentes (2007-2010 e 2016-2019). Liderou a criação em 2009 da Rendir Cuentas e é, desde então, co-coordenadora desta Iniciativa Regional de Accountabilty da Sociedade Civil, com membros ativos de organizações da sociedade civil e parceiros de 12 países da América Latina e Caribe. Anabel é atualmente a Copresidente da Sociedade Civil 2022-2023 do Comité Diretivo do Open Government Partnership.

 

Filipe Pinto | Área Transversal de Economia Social - UCP no Porto

Coordenador do projeto Transparência nas Organizações de Economia Social Portuguesas.
Licenciado em Gestão e mestre em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo, desenvolveu tese em Accountability nas Organizações Não Governamentais de Desenvolvimento. Atualmente, é doutorando em Economia Social. É Coordenador adjunto da ATES – Área Transversal de Economia Social da UCP - Porto. Foi presidente da ONGD – Leigos para o Desenvolvimento (2010 - 2016) e participou como voluntário de longa duração em São Tomé e Príncipe em projetos ligados à educação e ao desenvolvimento. Membro e colaborador de várias organizações de economia social, trabalha como formador, facilitador e consultor em áreas ligadas à gestão destas organizações, tais como, planeamento estratégico, governação, transparência e prestação de contas, ciclo de projeto. Experiente em educação não formal, participa na elaboração de manuais de formação e na conceção/ execução de ações de formação com metodologias participativas, em temáticas como a liderança e animação comunitária, cidadania, participação, voluntariado nacional/ internacional e aprendizagem intercultural.

 

Paula Guimarães | Área Transversal de Economia Social - UCP no Porto

É licenciada em Direito. Iniciou a sua atividade profissional na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e posteriormente desempenhou funções de assessora da União das Mutualidades Portuguesas, Chefe de Divisão no Instituto para o Desenvolvimento Social, Vice-Presidente no Instituto de Reinserção Social, Administradora não executiva das Residências Montepio, Diretora da Fundação Montepio, Diretora da Provedoria do Associado, Presidente do GRACE, membro do júri do prémio Gulbenkian e do júri do Prémio Caixa Social e Presidente do júri da Marca Entidade Empregadora Inclusiva.
Foi membro do Conselho Nacional para a Terceira Idade, Conselho Nacional para a Saúde Mental, Conselho Nacional para o Mercado Social de Emprego, Conselho Nacional para o Voluntariado, Conselho Geral do ISCTE , Comissão Nacional de Acompanhamento dos projetos piloto dos cuidadores informais e membro do Grupo, Portugal + Velho.
Atualmente é Coordenadora do Projeto Govint Cuidadores do IPAV, membro do Conselho de Sustentabilidade do ISCTE, membro do Conselho Consultivo do GRACE, membro do Conselho de Curadores do Espaço T, Vice-Presidente da Aliança ODS Portugal, vogal da Direção da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia e membro do Conselho Científico da associação Alzheimer Portugal.
É igualmente promotora da Casa Família Oliveira Guimarães, projeto cultural na freguesia do Espinhal, concelho de Penela.
É formadora voluntária e docente em licenciaturas, mestrados e pós-graduações no domínio da gerontologia, sustentabilidade e economia social em diversos estabelecimentos de ensino superior.
É associada e membro de órgãos sociais de diversas entidades, colabora regularmente em diversas publicações, sendo autora de artigos de opinião, ensaio, poesia, ficção, e dois livros para crianças.
É oficial da ordem de mérito.

 

Sérgio Pratas | Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto e Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos

É licenciado em Direito, mestre em Administração e Políticas Públicas, doutorado em Sociologia e pós-graduado em Administração Pública e em Economia Social. 
Foi assessor jurídico na Câmara Municipal de Loures, na Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos e Direção-Geral da Administração e do Emprego Público.
Foi dirigente na Câmara Municipal de Loures e investigador/Programa Sabáticas no Instituto Nacional de Administração. Foi Administrador nas empresas VALORSUL e GESLOURES.
Com experiência de docênciac, nomeadamente no curso de formação avançada em Gestão e Dinamização Associativa da Universidade Lusófona e no curso em Gestão de Entidades da Economia Social da ANIMAR. É autor de obras nas áreas da transparência do Estado, Direito da Função Pública, Economia Social e associativismo popular. A sua última obra publicada denomina-se “Associações, democracia e utopias reais”. Colaborou durante dois anos com o Jornal de Negócios e, à data, com a Sábado online.
É, atualmente, Presidente do Conselho Jurisdicional da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD) e membro do Conselho Económico e Social (em representação da CPCCRD).

 

Vanessa Marcos | Área Transversal de Economia Social - UCP no Porto

Coordenadora do projeto Transparência nas Organizações de Economia Social Portuguesas.
Doutorada em Sociologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), possui mestrado em Desenvolvimento e Relações Internacionais (Univ. de Aalborg, Dinamarca) e licenciatura em Relações Internacionais (Univ. do Minho). Desde 2015, é investigadora e professora na Universidade Católica do Porto (UCP), pela ATES, onde cocoordenou um Projeto relacionado com a Transparência das OES portuguesas (2019-2021) e encontra-se, atualmente, a cocoordenar uma segunda fase desse projeto (2022/2023). Enquanto investigadora do Instituto de Sociologia da FLUP, integrou projetos dedicados às temáticas da educação, empregabilidade juvenil, inovação e empreendedorismo social, organizações da economia social (OES). Docente nas Pós-Graduações em Cooperação para o Desenvolvimento promovidas pela UCP Porto (que também cocoordena desde 2019) e UCP Lisboa, e na PG Interdisciplinar em Direitos Humanos (UCP Porto). Da sua experiência profissional destaca-se o envolvimento em projetos de ONGD em Cooperação para o Desenvolvimento, Educação para o Desenvolvimento e para a Cidadania Global (EDCG), e em Direitos Humanos, em Portugal e noutros contextos geográficos. Enquanto formadora, consultora e avaliadora tem estado envolvida em processos de planeamento estratégico e de avaliação diagnóstica de OES, e em diversos projetos socio educativos e ambientais, promovidos por entidades de diferente pertença setorial, bem como na conceção e desenvolvimento de recursos pedagógicos na área da EDCG.

 

Grupo de Trabalho de Ética | Plataforma Portuguesa das Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento

O Grupo de Trabalho de Ética foi criado em 2011 e conta neste momento com a participação de 7 organizações: Associação Par-Respostas Sociais; Conselho Português para os Refugiados; Fundação Fé e Cooperação, Fundação Gonçalo da Silveira; Médicos do Mundo; Mundo a Sorrir; Cáritas Portuguesa.
O grupo foi criado com o intuito de refletir sobre as questões éticas e de responsabilidade social relacionadas com a prática das ONGD e de contribuir para o desenho e implementação de estratégias públicas de comunicação que incorporem os valores e boas práticas definidas internacionalmente sobre o tema. Nos útimos anos, o foco deste GT tem sido a criação do Código de Conduta das ONGD. Este documento formaliza um conjunto de procedimentos e valores que as ONGD devem respeitar no seu trabalho e foi construído através de um processo inclusivo e participativo.