Arte & Ecologia | Migração, Exclusão, Resistência · Carla Filipe + Margarida Silva

28.02.2019 18:00
Auditório Ilídio Pinho | Campus Foz

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Arte & Ecologia
Aulas Abertas
Auditório Ilídio Pinho · 18H
 
Montagem de “Migração, Exclusão e Resistência” (2016), Carla Filipe · 32ª Bienal de S. Paulo
Imagens: Cortesia da artista
 
 
28 FEV | Migração, Exclusão, Resistência
Carla Filipe  (artista)
+
Margarida Silva (bióloga)
 
Moderação: Laura Castro
 
 
Esta Aula Aberta ensaia a aproximação entre duas áreas de saber que enformam as relações comunitárias e ambientais: a prática artística de Carla Filipe e a investigação na área da biologia molecular da cientista Margarida Silva. 
 
A aula toma de empréstimo “Migração, Exclusão e Resistência”, título da obra com que Carla Filipe participou na Bienal de São Paulo de 2016. Respondendo ao tema dessa Bienal, “Incerteza Viva”, a artista regressou à sua investigação sobre hortas urbanas e comunitárias. A instalação era composta por canteiros de cimento e pneus velhos com plantas comestíveis não convencionais. Carla Filipe propunha assim uma reflexão sobre a ocupação dos espaços públicos de forma legal para uso-fruto de uma comunidade assim como questionamento sobre o valor de uso atribuído a diferentes espécies vegetais.
 
Após uma apresentação do seu trabalho, a artista estará à conversa com Margarida Silva, bióloga e pioneira em Portugal da prática de hortas urbanas, numa discussão comparativa entre práticas artísticas e científicas. Neste segundo momento da sessão, serão levantadas questões a partir de um conjunto de obras de arte contemporânea com impacto significativo na paisagem e nos ecossistemas circundantes. 
 
 
Carla Filipe
A obra de Carla Filipe é composta a partir da apropriação de objetos e documentos, ou construída através da relação permeável entre objetos de arte, cultura popular e ativismo. Na sua pesquisa, a artista utiliza materiais e elementos, como bandeiras, cartazes, jornais e artefatos ferroviários. O seu percurso artístico iniciou-se na cidade do Porto em 2001, fazendo parte do fluxo artist run spaces, foi co-fundadora do "Salão Olímpico" e do " Projecto Apêndice" , em 2009 ganha a bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para a residência artística na ACME Studios ( UK ) , desde então tem tido um percurso nacional e internacional mais afirmado, desde a Bienal Manifesta 8 “ Diálogo entre região de Múrcia e Norte de África “ curadoria Tranzit.org, Múrcia / Espanha ( 2010); Prémios EDP - Novos artistas, curadoria João Pinharanda, Nuno Crespo, Delfim Sardo, Lisboa / Portugal (2011); V Bienal de Jafre, Curadoria Carolina Grau e Mário Flecha, Jafre / Espanha (2011); "Deaf / Dumb Archive", curadoria Zbyněk Baladrán, Tranzit.Display, República Checa / Praga (2011) ; "Mon, am i barbarian?", curadoria Fulya Erdemci, 13 th Biernal de Istambul / Turquia (2013); " da cauda à cabeça" curad. Pedro Lapa, Museu Berardo, Lisboa / Portugal (2014); "Air Traces" curated by Alan Quireyns, Antuerpia / Bélgica (2014) ;"12 contemporâneos, Estados Presentes” curadoria Suzanne Cotter e Bruno Marchand, Museu Serralves, Porto / Portugal (2014); Re-Discovery III- curadoria Ulrich Loock, Autocenter , Berlim / Alemanha (2015)," Natural Instincts" curadoria Samuel Leuenberger , Les Urbaines, Lausanne / Suiça (2015); “Le Lynx ne connait mas de frontières" curadoria Joana Neves, Fundação D ́Entreprise Ricard, Paris / França (2015); “Au sud d’aujourd’hui” curadoria Miguel Von Hafe Pérez; Fundação Calouste Gulbenkian, Paris / França ( 2015); Residência Artística (2015) Fundação Robert Rauschenberg, Captiva, Florida / E.U.A.; " Incerteza Viva" curadoria Jochen Volz, 32" Bienal de S.Paulo / Brasil (2016); Incerteza viva : uma exposição a partir da 32o Bienal de S. Paulo, curadoria João Ribas e Jochen Volz, Museu de Serralves, Porto/ Portugal (2017); 4th Ural Industrial Biennial curadoria João Ribas, Ural / Rússia (2017); “ Extática Esfinge- Desenho e Animismo Parte II ” curadoria Nuno Faria, CIAJG, Guimarães / Portugal; “ O ontem morreu hoje, o hoje morre amanhã", curadoria Carla Filipe e Ulrich Loock, Galeria Municipal do Porto, Porto / Portugal ( 2018); 
 
Margarida Silva
Margarida Silva nasceu em Pombal em 1963 e licenciou-se em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra em 1986. Ainda em 1986 entrou como assistente estagiária para a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, onde desempenha atualmente o cargo de professora auxiliar e se dedica à docência e investigação. Completou entretanto o mestrado e doutoramento na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos da América, onde se especializou em biologia molecular. Para além das questões relativas aos organismos geneticamente modificados, intervem igualmente nas áreas de desenvolvimento sustentável, alimentação e agricultura. É casada, com um filho, e aos fins de semana dedica-se sempre que possível à jardinagem biológica.
 
Laura Castro
Professora Auxiliar na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa – Porto e membro do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR). Doutorada pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto com o trabalho Exposições de arte contemporânea na paisagem. (2010) e mestre em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1993).
Entre o início da década de 90 e 2006 trabalhou no sector cultural. Publicou artigos e livros sobre arte portuguesa dos séculos XIX a XXI e desenvolveu pesquisa e curadoria para diferentes exposições. Membro da Associação Portuguesa de Historiadores de Arte e da Associação Internacional de Críticos de Arte.
 
Todo o programa "Arte & Ecologia" > AQUI
Organização
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Este projeto é financiado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do projecto Ref.ª UID/00622/2020.
 
 

Este projeto foi desenvolvido no âmbito do projeto NORTE-01-0145-FEDER-022133, cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte (NORTE 2020), através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).